Bem vindo ao blog da peça de teatro O Suposto Assassinato de Nestor!

Seja bem vindo! Esteja livre para ler o quanto quiser... Poderá até distribuir este texto pela rede mas não altere de forma alguma! Conquanto permaneça este acordo, poderá:

Ler o livro
Mandar para os amigos
Postar em redes sociais como orkut
Fazer imagens baseando-se nos personagens
Criar textos que falem sobre o mesmo tema
Entreter-se com a história ^^

A história de Nestor se passa numa época diferente, sem data, num mundo semelhante ao nosso, em que as pessoas agem, trabalham, vivem, pensam e sentem da mesma forma que neste mundo, em diferentes épocas.

Algumas referências-exemplo:

Romantismo: O pensamento centrado principalmente no sentimento do personagem, e preferencialmente na fuga da realidade;

Machado de Assis: Este escritor foi capaz de manipular nossos pensamentos e preconceitos. Esta peça de teatro irá fazer o mesmo com você. Depois de ler todo o texto, duvide de você mesmo, do que você acha, e então me diga se não era outra coisa que eu quis demonstrar no texto, ao invés do que você pensou;

Idade Média: O pensamento primordial durante a idade média era a falta de esperança, que é base dos sentimentos dos personagens secundários;

Idade Contemporânea: O capitalismo e o socialismo são cobiças que os personagens adquirem de acordo com as experiências;

Religião: A cobiça dos personagens em obter a vida verdadeiramente feliz acaba tornando-se um sentimento ruim. Igual a agora.

Bom, sobre o texto, é isso aí. Divirta-se, espero que você, caro leitor, consiga ler até o fim! Até mais...



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cena 7, Discussão 3

(entra o criado Amenos, no quarto onde está Nestor.)

Amenos: Bom dia, meu senhor.

Nestor: Bom dia. És criado real? Qual teu nome?

Amenos: Meu nome é Amenos, estou aqui para serví-lo, meu senhor. Deseja algo?

Nestor: Não, no momento não. Ei! Estou na forma humana! Tal forma tão desprezível. Espere só um minuto.... pronto. Esta forma lhe agrada mais, creio eu.

Amenos: Seu poder mágico é sublime, meu senhor. És formoso lobo, como a princesa o disse. Bom, vim avisar-lhe, ao mesmo tempo, que deve apenas sair de seu quarto quando o horário se apresentar perto do meio-dia.

Nestor: Bom, eis o que poderia fazer para mim: já que és criado, reconheço que é um trabalho difícil, pois em meu pequeno emprego no qual estive uma vez, meu patrão, sinceramente, abusava de seu cargo. Eu era um reles escravo, e pedi demissão no dia seguinte. É um trabalho mundano: e compreendo isso. Bom, simplesmente traga-me um bom café da manhã, por favor, nada mais lhe peço.

Amenos: Se é o que deseja...

(sai o pequeno criado, o qual Nestor nota ter duas listras azuis que se destacam no pelo vermelho.)

Nestor: Oh, que destino incrível me sucedem os deuses! Não hei de deixá-lo escapar! Meus poderes aumentam a cada instante, aprendo mais do que o que já conhecia, resigno-me mais ainda aos deuses que me dão esta magnífica chance! Será do feitio de Linorius realmente? Talvez haja um padrão, sim, um padrão onde passo por várias cidades nas quais adquiro poderes mágicos, e um dia poderei ser igual a meu amado mestre, o transformador Linorius, o poderoso bruxo! O que as reflexões não fazem com a gente quando acabamos de acordar, de bom humor e em luxo! Há!

(ouve-se passos e Nestor mantém-se calado, avistando Amenos aproximando-se.)

Amenos: Meu mestre e senhor, fiz este belíssimo e nutritivo café da manhã para ti, já que estais a cativar a bela princesa... sento-me ao teu lado, meu senhor, e hei de contar o que pretende-se fazer hoje, caso queira saber...

Nestor: Pois o que então deseja que eu lhe pergunte, estaria me induzindo a perguntar, por acaso? Porque mantém-se a esfregar de tal modo minhas mãos, senão de fato como sedução?! És um ultraje real, creio eu.

Amenos: Ah, não me entenda mal, meu senhor, é uma colaboração da realeza que os visitantes tenham... diversões, enquanto esperam por seu atendimento pela rainha. Alguns, certamente, vêm para, e apenas para, desfrutar destes prazeres... caso queira, traria uma fêmea aqui, ou mesmo outra coisa de teu gosto...

Nestor: Eh, não de preferência... não faço diferenciações em tais casos, mas não significa que eu esteja aceitando, desejo me manter fiel a meu mestre. Não posso ter tais relações, ainda, mesmo tendo conhecimento sobre isso. Ao menos, tento realizar tal ato, de virtude creio eu.
Amenos: Pois então, poderia cessar de abraçar-me? Como convém ao caso, não desejas nada além disto. Portanto, deixarei em paz tua vontade, meu caro. Não posso tentá-lo a ficar comigo, ao invés da princesa... pois estou aqui apenas para servi-lo, meu senhor.

Nestor, atônito: E porque não poderia, hipoteticamente, ficar com outra pessoa senão a princesa?

Amenos: Para que a rainha lhe permita ter tais poderes, deverás casar-se com a princesa. Não, não me olhe com esta cara, por favor meu senhor, tenha piedade, pois de ti assim terei pena... antes da cerimônia, a princesa irá levá-lo até algum lugar, irá descobrir segredos e assim fará-te a cerimônia, conquanto casar-se com ela. És um bom partido, de minha parte acredito, e tal como a princesa, a criatura mais pura de todo o reino... a mais bela, mais pura e que tem em posse o coração mais doce e real... eu nada sou perante a princesa, nada mais que um criado. Enfim, depois da cerimônia, será realizado casamento, e perguntar-se-á se a lenda realmente irá se concretizar. Após a cerimônia, a população que contém o sangue puro da raposa, finalmente voltará a ser pura.

Amenos, continuando, já que Nestor não respondia-lhe: Que achaste de tudo isto?

Nestor: Estou com nervosismo... como podem fazer isso comigo? Nervoso e com nervosismo, sim, pois que isto é uma injustiça! É de fato algo que pode salvar um reino, mas porque, porque teria que ser eu? Sou um forasteiro, como eu poderia “purificar” um povo? Não há lógica nisso, tenho que fugir! Eu... eu... mas aí então eu seria desleal perante a rainha e a princesa, que me permitiriam a honra de conseguir tal poder! Amigos de Linorius são meus amigos. Discípulos de Linorius são meus irmãos, e deles não posso trair!

Amenos: Não gostaria de perder algo de estresse? Está em minha disposição servir-lhe. Somente posso dizer-lhe que, se quiser seus poderes de transformação herdados somente pela REALEZA, então deverá casar-se com Vênus Grunderville.

Nestor: És o destino, ele finge ser aliado quando está a tramar por diante de mim! Nada posso fazer, porém. Venha, pelo menos isto irá me satisfazer em parte... será também um castigo, por contar-me antes da hora! Não, será um castigo a mim, que estou agora mesmo traindo a Linorius!Venha, seja meu agora! Vai servir-me como insiste tanto...

Amenos: O senhor desejaria algo mais, após o seu descanso? Uma massagem, ou um presente, por exemplo?

Nestor: Nada mais do que sua companhia, não importa o que me fará, somente não me deixe sozinho até a cerimônia... serás meu Linorius nesta manhã. E eu serei livre de meu castigo, ao término...

Amenos: Amas realmente o nosso mestre Linorius?

Nestor, fazendo gesto de concordância: Sim, amo-o mais que tudo...

Amenos: Pois então, desista da princesa, e ela será minha enfim!

(e consumaram o ato sexual, naquele quarto lacrado. Nestor descansou com a companhia de Amenos. São dez horas.)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cena 7, Discussão 2

(entra Vênus e Elisabete na sala real, onde não está neste momento Amais, que já tinha ido.)

Elisabete: Os preparativos estão quase prontos. Tens a certeza que o forasteiro é o escolhido para ti, minha filha? Erros acontecem e Linorius não está livre deste fato.

Vênus: Se ele mandou tal pessoa, então ele deve ser o escolhido por ele. Quem mais ele hei de mandar? Ninguém nunca sabe onde Linorius está, e isto é vero. Porém, acredito no que ele disse outrora, a algum tempo, de que mandaria um discípulo digno de mim.

Elisabete: Sabes o que deves fazer na cerimônia de transmissão?

Vênus: Sei apenas que irei para o jardim do lago e farei-lhe beber a água, fazendo com que possa transformar-se em raposa, e enfim poderá se casar comigo... ainda não o contei sobre meu amor por ele...

Elisabete, sem dar ouvidos à ultima parte dita por Vênus, pois esta sussurrava: Minha filha, tem uma parte da cerimônia que é apenas transmitida de rainha a rainha, através do povo Esquilo, da floresta vizinha. São aliados nosso a bastante tempo: desde a época da lenda. Deves ir com teu futuro marido à floresta vizinha, onde completará a cerimônia.

Vênus: E assim será...

(ambas completam os preparativos sem dar palavra, e saem em silêncio. São nove horas.)

domingo, 17 de outubro de 2010

Cena 7, Discussão 1

(entra Vênus com seu criado, Amenos. Ambos em forma meio-raposa.)

Vênus, andando lentamente, com preguiça: Amenos, onde estão meus adornos? Busca para mim, querido Amenos. É um dia de grande importância para mim.

Amenos, procurando: E que dia seria este, princesa?

Vênus: Como você é de minha confiança, mais ainda do que minha própria mãe, creio de podes saber. Estou apaixonada! Pelo jovem que viera ontem. És tão belo e gentil! Carismático e no entanto, forte de caráter! Creio que ele será o escolhido para a lenda, meu querido.

Amenos: Mas ele é um lobo! Até onde eu saiba, não podes casar-te com um lobo! Seus primogênitos seriam defeituosos e... e... híbridos!

Vênus, ligeiramente abalada: Como podes dizer isto! Não sabes? Te contava várias vezes, sobre a lenda da magia! Ela existe! Linorius, nosso em outros tempos mestre, aprendeu a grande e famosa magia, podendo se transformar no que quisesse!

Amenos, curvando-se de joelhos: Perdão, majestade. Não queríeis ofendê-la de modo algum! Apenas foi um comentário, apenas isso; és tão maravilhosa e incrivelmente bela, então podes escolher com quem quiser, para seu namoro...

Vênus, levantando-o: Amenos, não tenha tanta imaginação, por favor. Não sou deste tipo de criatura que pensa que por ser mais bonita se acha melhor que os outros. Venha, ponha-me os adornos festivos.

(Amenos, silenciosamente, um pouco embaraçado, começa a enfeitar a princesa como ela demandava, com sua coroa de flores de primavera e suas fitas que cobriam seus longos cabelos.)

Amenos: Princesa, estais esplêndida! Estais divina! Tua beleza nunca se comparará a outra!

Vênus: Obrigada pelos elogios, mas espero que pense que tenho humildade. É o fator principal numa princesa justa.

Amenos: Ah, sim! Mas de qualquer forma, o elogio continua valendo! Vamos princesa, ande, a cerimônia precisa ser preparada ainda, mas sua participação em certas partes é inevitável! É o que me disseste a rainha, sua mãe.

(Vênus, dando um bom aperto de mãos em Amenos, sai do aposento com um sorriso. Amenos também tinha um sorriso no rosto.)

Voz: Abram alas para o senhor! Dono de terras e riquezas, de longo esforço e trabalho!

Amenos, reconhecendo a voz: Amais, porque sempre está a fazer tal comentário sempre que entra em um aposento que tenha alguém? Puxa vida, está apenas eu neste quarto!

Amais, acomodando-se sobre a cama da princesa: Estás com inveja pois a princesa tem muito mais chances de casar-se comigo do que você, um reles plebeu, criado de sua majestade. Sabes muito bem que devido à sua falta de trabalho decente, a princesa faz parte de seu serviço.
Amenos, indignado: Há! Se soubesse do que sei, não diríeis isto! Estás tão errado quanto podes imaginar! Não que eu me importe com quem a princesa se case, é claro, mas o que desejo apenas é o bem dela, e sua presença em minha vida! É a mais pura das belas garotas, sábia e corajosa!

Amais: Irmão, saiba que a rainha prefere os ricos e leais a ela, pois então a princesa deverá querer o mesmo!

Amenos: Hum, estivera longe de casa por tempos demais, não sabes das notícias. Eu apenas hei de servir a princesa, apenas isso, já me basta... ficas a me torturar, sabendo que eu a amo! Mas não ligas para sentimentos, és um patife!

Amais, confuso: Que és este papo de sentimentos? Não é necessário sentimentos para viver bem! É esta a intenção do casamento com as pessoas mais ricas, não é mesmo? Duvido que casasse com ela se não fosse por dinheiro e riquezas!

Amenos: Posso ser o irmão menor, mais fraco, mais pobre, mais sujo, mas ainda sou melhor do que ti, caro irmão menos do que eu! Não pode comparar-se em nada a ninguém. És um pobre coitado. Se não sabes das notícias, procura saber, o casamento será hoje!

Amais: O quê?!

(Amenos sai do aposento real, depois de ter terminado de arrumar a cama da princesa, com cuidado e carinho. Amais, confuso porém indignado, volta-se para a sala real. Dirige-se à sua casa, nos confins do vilarejo.)

domingo, 10 de outubro de 2010

Cena 6, Discussão 2

(entra Saint. Entra a mãe de Profia, Benisa.)

Saint: Oh, sogrinha minha, estás bem, graças a deus!

Benisa: Eis meu caro genro! Que honra o traz aqui? Nada posso dizer além de que hoje não necessito de alimento ou bebidas, meu caro; passou por esta casa um viajante.

Saint: E que viajante seria este? Não noto relação quanto à comida.

Benisa: É cômico lembrar, meu genro. Apenas sei que bateste à porta sobre a qual pouco depois eu abri, notando um cavalheiro de elegância. Eras tão belo e charmoso, tal como meu marido era em seus tempos! Oh, não quis lembrar de ti, oh Joseph, meu falecido e amado, mas hei de contar-te o resto, que me trazia tantas lembranças...!

Saint: Estás a falar com os mortos, minha sogrinha, basta que conte o que aquele sujeito viera fazer por aqui.
Benisa: Bom, relatando tudo de forma resumida, simplesmente veio pedir comida e água. Disse-lhe que não haveria nem comida nem água nesta casa, tão pobre quanto eu mesma; no entanto, por sua insistência tamanha, fui a ver se meus estoques estavam realmente tão vazios quanto eu supunha: estavam realmente vazios.

Saint: E então, ele foi-se?

Benisa: Não, não, deixe-me contar: logo após dele ter sido informado, ele então disse se eu não gostaria que meu armazém fosse reabastecido; eis que ri de sua piada, mas ao ver sua face notei que não estava brincando, falava sério. Realmente, eu agradeceria por isso, mas pelo fato dele pedir comida e água isso significaria que não tivesse... Puxa vida, hoje é o feriado da estrela polar, e eis que a estrela começava a brilhar tão forte que me ofuscava a vista! Pensei que ficaria até com seqüelas de ver tal luz, parecia brilhar apenas sobre mim mas não tenho certeza em absoluto; não podia ver os resto além da luz. Foi que então, quando a luz se esmaeceu, o sujeito tinha sumido. Não meu genro, não se assuste tanto assim com isto, não faças esta cara. Não é de todo ruim.

Saint: Pois então, como algo tão inexplicável aconteceu, afinal? Eis algo que deves ter sonhado, minha senhora. Talvez estivesse dormindo e não soubesse.

Benisa: Achaste que não tentei ver caso tivesse sido um sonho?! Fiz de tudo, belisquei, dei tapas em mim mesma, e em mim mesma pensei em jogar água, de repente, pois certas vezes tenho ataques de sonambulismo. Mas que coisa rara! Deve ter sido a idade. Caminhei ate o armazém, em busca de água, mas achei um estoque impressionante de lichias, cerejas e cereais, além de vários barris de água.

Saint: Deves ter comprado antes, e ter esquecido, pois, e peço perdão pela palavra, a idade leva a pessoa a ficar gagá...

Benisa: Não creio, prefiro acreditar na existência de magia. Apesar de que nunca vi em minha vida. Talvez eu mude o feriado para “Dia da Estrela Mágica Polar do Brilho Misterioso”.

Saint: Bom, minha senhora, acredito que tenha sonhado com tal coisa, e que tenhas esquecido de ter comprado tantos alimentos. Acredito também que este seja um nome muito grande para um feriado! Há, é realmente cômico, como dissestes. Bom, creio que agora eu já deva ir, pois minha mulher, sua filha, deve estar preocupada. Hei de contar as novidades. Até a próxima!

(Saint, sem nem esperar resposta, devido à sua intimidade com a mãe de sua esposa, com a qual era leal demais, sai de frente da casa, sem notar a presença da estrela polar, brilhando do lado oposto da casa: de um lado ficava a entrada, e do outro, nos fundos, permanecia a estrela. A estrela nunca poderia ter estado à entrada da casa. Apenas Benisa notou. Saint caminha lentamente para sua casa, onde depara com sua mulher à fronte, e conta-lhe a história. Tal como Saint, acreditava ser a idade.)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cena 6, Discussão 1

(entra Profia e Saint, no quarto, deitados um ao lado do outro.)

Saint: Profia, sua mãe está demorando, as horas do tempo estão quase a se quebrar de tanto que rodaram nosso relógio!

Profia: Isto é estranho. Mamãe nunca atrasa-se para suas visitas noturnas. Estou preocupada.

Saint: Sabes se minha sogra tinha algum compromisso para hoje?

Profia: Não, não tinha, pois que hoje era feriado; você sabe, minha mãe cria os feriados para si mesma, e de tamanha convivência com a imaginação massiva de minha mãe, aprendi a decorar os dias. Hoje era o feriado da estrela polar. É o único dia que podemos ver aquela estrela no céu, apesar de que, esta sempre aparece às noites de verão. Mamãe é criativa.

Saint: Pois isto é estranho. Acho melhor alguém visitar sua mãe, de repente ela pode estar doente. Vem comigo, querida?

Profia: Não, amor, alguém tem de ficar em casa para atender caso ela venha para cá, nesta humilde casa. Sabes que já somos pobres... não podemos, também, largar a casa sozinha, pois poderia ser assaltada enquanto estivéssemos fora. Vá, querido, e leve alguns destes remédios contigo. Já se deve prevenir.

Saint: Há, irônico eu ter me esquecido dos remédios, sendo que meu trabalho na delegacia é prevenir crimes. Há!

Profia: Até mais querido. Que Deus o grande te proteja.

Saint: Teu beijo é minha benção, não a benção em si. Amo-te querida. Agora irei.

(o delegado Saint sai.)